Para fugir dos impactos da estiagem, cisterna é alternativa nas propriedades

Quem vive na zona rural e tira todo o sustento da agricultura sofre com o temor da estiagem. Para minimizar os impactos, famílias estão apostando numa forma inovadora e barata de diminuir os efeitos da falta de chuva.
Na propriedade de Moacir e Albano Mazzarollo, na comunidade de Santo Isidoro, interior de Veranópolis, foi construída uma cisterna capaz de abastecer os dois galpões que recebem cerca de 1000 suínos. 
Moacir pesquisou o modelo e implantou há cerca de oito anos. Ele investiu em torno de R$ 6 mil. 
Para tornar realidade, Mazzarollo fez uma pesquisa com base na Embrapa Concórdia, responsável pela parte de suínos e buscou dados também na Fepagro. Com base nas informações coletadas, foi estruturado o projeto.
Toda a água captada a partir dos telhados dos pavilhões é encanada para a cisterna. Depois, ela é bombeada para o reservatório, onde é tratada e, em seguida, retorna para o consumo dos animais. “A cisterna me possibilitou a criação de um segundo galpão para a criação de suínos. Caso contrário, não teríamos como. Muitos agricultores pensam hoje, na perfuração de poços artesianos. Mas para quê, se temos a chuva que oferece tanta água de graça e nós não sabemos aproveitá-la?”, questiona ele.
Sobre a estiagem, Moacir reforça que o mês de março está sendo pior que o de dezembro, com menos chuvas. “Pesquisas, inclusive da Fepagro, já reforçaram que, na história, a cada cerca de 10 anos, cinco são de fartura de chuvas e, os outros cinco, são uma parte média e outra de estiagem”, acrescentou.
As prefeituras da região auxiliam na criação de cisternas. Entre em contato com a sua cidade e saiba mais!

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

error: Conteúdo bloqueado.