O técnico Cristian de Souza, lamentou a desclassificação. No final da partida de segunda-feira, ele detalhou táticas de jogo e ressaltou a dificuldade de manter a superioridade dentro de campo, visto que o time do Avenida possui uma qualidade técnica em nível semelhante à do VEC. “Fica a nossa dor, o nosso sentimento, porque o torcedor veio, nos apoiou e pelo segundo ano a gente é eliminado pelo Avenida num confronto que nos deixa tristes”, explica.
Cristian explicou sua decisão de escolha dos jogadores que cobraram as penalidades máximas. “Nós tínhamos oito batedores, que tiveram um bom aproveitamento ao longo das duas semanas de treinamento, cada jogador deve ter batido entorno de 25 a 30 penalidades em treinamentos, a lógica é esperar o final do jogo. Vocês viram que eu não fiz as cinco trocas, porque eu mantive o pessoal que tinha o maior rendimento. No final do jogo conversar com eles, ver se tem alguma lesão e colocar os cinco melhores que estavam em campo. Nos pênaltis intervalados, a decisão era muito deles, de quem estava dentro do campo”.
Além disso, o técnico ressaltou que o time foi sendo construído e organizado no decorrer do campeonato. Segundo ele, não faltou empenho por parte dos jogadores para obter resultados. “Peço desculpas ao nosso torcedor, não faltou empenho da nossa parte, não faltaram dias e dias de empenho abrindo mão da família, abrindo mão de negócios e de um monte de coisas para podermos estar aqui, mas é paciência, no futebol vai vencendo sempre quem é mais eficiente e a gente tem que erguer a cabeça e tocar, porque o Veranópolis logo logo vai voltar para a primeira divisão”, finaliza.
