Quinto paciente com coronavírus recebe transfusão de plasma convalescente em Caxias do Sul

O tratamento experimental obtido por meio da transfusão de plasma convalescente chegou ao quinto paciente beneficiado em Caxias do Sul na noite desta segunda-feira (15), no Hospital Virvi Ramos. O caso mais recente é de uma idosa caxiense, de 83 anos. 

O tratamento pioneiro no Rio Grande é motivo de esperança para a recuperação da covid-19, especialmente após o primeiro paciente a receber a transfusão, Tarcísio Giongo, 63 anos, ter deixado a UTI nesta segunda-feira à tarde. Um pouco mais cedo, um homem de 40 anos, também de Caxias do Sul, foi o quarto a receber a transfusão de plasma no Virvi.

Os outros pacientes são um homem de 64 anos, morador de Caxias, que recebeu o plasma no sábado (13), e uma mulher de 33 anos, também natural de Caxias do Sul, que participou do tratamento experimental dois dias antes. Todos, com exceção de Giongo, seguem na UTI. O único que, apesar do estado preocupante, está fora de aparelhos para respirar é o homem de 40 anos.

COMPLEMENTO

No caso do paciente de 64 anos, a transfusão de plasma convalescente teve um segundo ato na tarde desta segunda-feira (15). Após um primeiro processo no sábado, ficou faltando uma segunda bolsa de sangue que apresentasse compatibilidade, o que ocorreu neste início de semana.

O Hemocentro Regional de Caxias do Sul (Hemocs) segue recebendo doações de pessoas que estão recuperadas do coronavírus para ajudar pacientes contaminados com o plasma presente no sangue. O processo de transfusão de plasma convalescente faz parte de um tratamento experimental em que se acredita que os anticorpos do paciente recuperado da covid-19 sejam passados ao doente.

O Hospital Virvi Ramos tem homologação para estudo e uso do plasma pelo CONEP – Comissão Nacional de Ética em Pesquisa.

A orientação é para que o interessado em participar agende atendimento pelos telefones (54) 3290-4543 e (54) 3290-4580 ou pelo Whatsapp (54) 98418-8487 no Hemocs.  São recebidos homens, de no mínimo 18 e no máximo 60 anos, que tiveram a doença confirmada por meio do teste PCR e estão há mais de 28 dias recuperados.  

 

Fonte: Pioneiro

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