Responsabilidade no transporte de vidas: a rotina de quem dirige uma ambulância

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Todos os motoristas que transportam algum tipo de bem ou serviço são essenciais para o desenvolvimento de maneira geral, no entanto, o motorista de ambulância desempenha um papel crucial no sistema de saúde. Ele é responsável por conduzir a ambulância de forma segura e eficiente para garantir que os pacientes recebam atendimento médico em tempo hábil.

Dianir Bertoco, 46 anos, é motorista de ambulância há anos. Segundo ele, dirigir ambulância era um sonho de criança, pois sempre teve interesse na área da saúde. “Me importo muito com as pessoas e ser motorista da saúde foi uma das maneiras que eu encontrei de ajudar o próximo”, detalha.

Assim como transporte de materiais perigosos, transportar pacientes também exige cursos e treinamentos, entre eles o curso de direção para veículos de emergência. “Ser motorista já é uma profissão que exige muito cuidado, e quando estamos dirigindo uma ambulância, onde vidas dependem de nós, isso exige muita responsabilidade da nossa parte. Vejo também, que por ser uma profissão perigosa, ela é pouca valorizada”, revela.

Dirigir ambulâncias também apresenta seus prós e contras. Ele destaca que é gratificante ajudar quem precisa retornar para casa ou ir para outro município em função de transferências. “O lado ruim dessa profissão, são os momentos de tensão, ver o sofrimento do paciente e de seus familiares. Além de ser motorista, sou pai de duas meninas, em primeiro lugar. São situações que envolvem crianças me deixam bastante abalado. Isso me deixa um pouco desnorteado”, explica.

Segundo ele, ser motorista não é apenas entrar em uma ambulância e dirigir, é estar presente para o paciente ouvindo histórias, dando atenção e auxiliando no que for possível ao alcance. “Quem nos vê, não sabe tudo que envolve ser um motorista de ambulância ou da área da saúde. Somos responsáveis por vidas, somos cuidadosos, cautelosos e somos uma equipe, onde todos pensam no bem maior, que é o bem-estar do paciente e do seu familiar”, finaliza.

 

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