Delegado detalha investigações do caso Lucas Rodrigues
Nenhuma possibilidade é descartada
O delegado Tiago Madalosso Baldin da Polícia Civil de Veranópolis informou que as investigações referentes ao caso Lucas Rodrigues prosseguem na DP local, mesmo após a localização do corpo, que ocorreu na manhã da última terça-feira, dia 28 de maio, 35 dias após o seu desaparecimento registrado às 13h do dia 23 de abril.
O corpo estava a 50 metros de uma pequena estrada (uma picada no termo popular), onde passam animais como cavalos e bem próximo da residência de uma irmã de Lucas, no bairro Por do Sol.
A investigação segue em sigilo, conforme o Delegado, porém ganham “a complexidade de uma investigação de homicídio”, pelo grande número de testemunhas, busca de informações, quebras de sigilos telefônicos e bancários, dentre outros detalhes.
Baldin solicitou também, detalhes da medicação receitada por uma médica de Porto Alegre. Conforme ele, a profissional negou o repasse das mesmas e, assim, ingressou com medida judicial, solicitação essa feita à Clínica onde ele esteve realizando consulta, buscando detalhes do receituário médico.
O delegado foi enfático em relação ao trabalho de buscas feito pelo Corpo de Bombeiros. Ele frisou que as mesmas foram encerradas em menos de 48 horas, mesmo com demandas feitas pela própria delegacia, informando a região em que o corpo poderia estar, o que acabou se confirmando na data de ontem, quando o corpo foi localizado.
Os Bombeiros, por outro lado, reforçam em relatório, que fizeram as buscas naquela região, utilizando inclusive drones e cães farejadores.
Devido ao estado avançado de decomposição, Tiago reforça que o exame de necrópsia poderá ser inconclusivo. Ele não descarta nenhuma linha de investigação para o caso.
O corpo de Lucas Rodrigues, 63 anos, foi sepultado no Cemitério de Veranópolis nesta manhã.