Polícia aponta que morte de mãe e filho em Flores da Cunha foi motivada por questões financeiras

As investigações acerca da morte de Maria Orso Dalsoglio, de 75 anos, e do filho, Olir Dalsoglio, de 54 anos, apontam que as mortes foram motivadas por questões financeiras. A afirmação da Polícia Civil tem como base o envolvimento do filho de Olir, um jovem de 17 anos, que esperava ficar com parte da herança, bem como como o dinheiro e outros bens pertencentes às vítimas.

As investigações mostraram ainda que um homem, de 33 anos, foi comparsa do adolescente e ajudou a consumar a morte de Maria e Olir. Os dois foram encontrados já sem vida dentro da propriedade da família entre a quinta-feira, 19, e sexta-feira, 20.

Segundo a perícia, o corpo de Olir foi encontrado com um ferimento na cabeça, provavelmente ocasionado por um golpe de marreta. Já o da idosa foi localizado a 300 metros da casa onde ela vivia junto ao filho.

Para chegar na autoria do duplo homicídio, a Polícia Civil ouviu diversas testemunhas, além de analisar as imagens de videomonitoramento da propriedade, bem como a realização de perícia nos objetos utilizados durante os crimes.

Relembre o caso

O município de Flores da Cunha amanheceu chocado com a morte de mãe e filho entre a noite de quinta-feira, 19, e a madrugada desta sexta-feira, 20. O fato ocorreu na comunidade de Travessão Sete de Setembro, interior do município. Maria Orso Dalsoglio, de 75 anos, e Olir Dalsoglio, de 54, foram encontrados sem vida nas proximidades da residência da família.

Conforme as informações, Dalsoglio teria sido assassinado durante a tarde de quinta-feira, em frente a sua residência. Já a mãe, foi localizada a cerca de 300 metros da casa por familiares. O crime só foi descoberto, porque ambos não compareceram ao velório de um familiar próximo, o que acabou gerando desconfiança da família.

A suspeita da polícia é que mãe e filho tenham sido vítimas de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, já que um trator e uma motocicleta foram levados na ação criminosa. Imagens de câmeras de segurança já estão sendo analisadas pela Polícia Civil. No entanto, nenhuma manifestação será dada para não comprometer as investigações.

Fonte: Jornal Semanário