A barragem 14 de Julho, localizada no Rio das Antas, entre os municípios de Cotiporã e Bento Gonçalves, corre risco real de rompimento em caso de continuidade das chuvas. A informação foi confirmada pelo governador Eduardo Leite, durante entrevista coletiva realizada na tarde de quarta-feira na sede da Defesa Civil estadual, em Porto Alegre.
Conforme o governador, caso a situação se confirme, uma série de localidades serão atingidas. Entre eles estão Cotiporã, São Valentim, Santa Bárbara, Santa Tereza e Muçum, antes de seguir pelo rio Taquari até atingir outros municípios.
Por isso, uma série de ações está sendo realizada junto da Companhia Energética do Rio das Antas (Ceran) e das autoridades e forças municipais das localidades que, eventualmente, possam ser atingidas. “Nós pedimos as manchas de inundação para a empresa responsável para que a gente possa fazer a divulgação, mas está em curso. Essas barragens têm planos para situações como essa, que já estão em curso há algum tempo, avisando a Defesa Civil e autoridades locais para a evacuação das comunidades que podem ser atingidas”, explicou.
Conforme Leite, o protocolo em relação à barragem está em curso desde que há o nível de atenção, de alerta e há responsabilidades sobre isso. “Toda a barragem tem uma licença condicionada a um plano que deve estar em curso quando os níveis atingem determinadas condições. Então, alertas são feitas, sirenes são acionadas e cadastro da população que possa ser atingida para emitir os alertas e tudo isso está em curso com a responsabilidade dos proprietários, mas com o acompanhamento da Defesa Civil”, afirmou.
Além da barragem 14 de Julho, também existem alertas para outras destas estruturas que, até o final da tarde não apresentaram risco de rompimento, mas causam preocupação.
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