Como parte das obras de reconstrução e estabilização da BR-470 na região da Serra Gaúcha, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) está implantando um novo conjunto de barreiras de contenção de detritos, chamadas de barreiras dinâmicas. A implantação está sendo realizada no trecho de Veranópolis e Bento Gonçalves, entre os quilômetros 189 e 194, em um raio de 3km da ponte sobre o Rio das Antas. Ao todo, serão 19 barreiras instaladas em pontos estratégicos da rodovia.
Este tipo de estrutura está entre as primeiras a serem implantadas no Estado do Rio Grande do Sul. Muito comuns em países com geografia acidentada, como Suíça e Japão, essas estruturas devem ganhar espaço no Brasil como uma solução moderna e eficaz para lidar com os efeitos de eventos climáticos extremos e encostas instáveis.
Essas barreiras têm como principal função conter a queda de blocos de rocha e desacelerar possíveis deslizamentos de massa em encostas instáveis, contribuindo diretamente para a proteção dos usuários da rodovia e da infraestrutura viária. São soluções complementares a outras técnicas já aplicadas ao longo do trecho, como viadutos, cortinas atirantadas, grampeamento com telas metálicas e revegetação de taludes, compondo um sistema integrado de contenção.
As barreiras de fluxo de detritos funcionam como uma “rede de segurança” metálica de alta resistência, sustentada por cabos e postes ancorados ao terreno. Elas são projetadas para reter ou desacelerar o material transportado por gravidade ou por enxurradas, especialmente em situações de chuva intensa ou instabilidade do solo.
Com essas ações, o DNIT reforça seu compromisso com uma reconstrução voltada não apenas para restabelecer a trafegabilidade, mas também para entregar uma infraestrutura mais segura, moderna e preparada para o futuro.
