Casa se adapta para voltar a ser palco cultural
O segundo piso, que foi palco para muitas histórias e momentos, voltará a ser utilizado após adequações de segurança. Estimam-se seis meses de prazo, porém, não é preciso.
A Casa da Cultura Frei Rovílio Costa de Veranópolis fechou suas portas ao público na última segunda-feira, dia 04 para organização interna antes do início das reformas. Devido às exigências do Corpo de Bombeiros, o segundo andar precisará se adequar às normas de segurança, porém, sem interferir nas características originais. Será preciso trocar o piso de madeira, construir uma saída na lateral, logo abaixo do palco, que dará em frente à Rua 24 de Maio, possibilitando fácil acesso para idosos, cadeirantes, crianças, entre outros. Além disso, toda a fiação elétrica, que é muito antiga, será trocada. A respeito das modificações, a Dirigente Cultural, Maria Saleta Martinelli afirma: “A exigência dos bombeiros não foi um problema para nós, para quem tem filhos, quem se preocupa com a segurança. Depois do que aconteceu em Santa Maria, estamos em alerta”.
Porém, antes do início das obras, há muito trabalho, muitos materiais estão no segundo andar e precisam ser retirados, assim como no primeiro piso. As exposições que estão embaixo dos locais onde serão feiras as reformas, serão realocadas. Objetos retirados, guardados, separados. Além disso, Maria Salete, coloca que nesse período em que a casa ficará fechada para visitas, a equipe aproveitará para agilizar a higienização e peças, arquivo histórico, molduras, entre outros, pois, é um trabalho contínuo.
A dirigente explica que, desde a década de 40, o prédio possui as características atuais, essas que serão preservadas. Ela adianta que serão construídos camarins, um banheiro melhor para os artistas, o piano voltará ao andar de cima, em além disso, os camarotes serão fixados à parede, porém suas características serão mantidas.
“A Casa da cultura merece isso, pela história que ela traz. E nós, veranenses, merecemos também, porque é a única casa pública que temos para espetáculo, e há alguns anos está fechada para isso”, destaca Maria Salete.
A Secretária de Turismo e Cultura, Diana Alessio coloca que para ela está sendo muito emocionante assumir essa missão de participar da reforma, sendo que assumiu a secretaria há pouco. Segundo ela, a obra iniciará pela parte de cima, pelo piso e pela acessibilidade. Mas ela complementa que antes do início das reformas há muito trabalho a ser feito.
Ainda não existe data precisa, nem para o início, nem para o término da obra. “No momento em que começarem a mexer, é que teremos a real noção do que teremos a ser feito, mas a previsão é seis meses. Estamos torcendo para que na Feira do Livro 2019, o espaço já esteja aberto ao público, isso seria muito importante. Vamos torcer para que as coisas andem em ritmo normal”, destaca a secretária.