Primeiro refrigerante de pitaya do país é produzido no RS

Produtores de Sério, município do Vale do Taquari, no RS, desenvolveram o primeiro refrigerante a partir da pitaya em escala comercial do Brasil

Você sabia que o primeiro refrigerante de pitaya foi produzido no Rio Grande do Sul? No município de Sério, localizado no Vale do Taquari, um grupo de produtores da região decidiu investir na versatilidade da fruta e foi pioneiro, no Brasil, na produção da bebida em escala comercial.

O sabor do refrigerante foi motivado pela adaptabilidade e cultivo da fruta na região. A fim de fomentar a agricultura familiar e investir em produção da bebida em nível industrial, a iniciativa dos produtores foi colocada em prática.
“Como a pitaya era uma fruta nova aqui. Não havia mercado e a gente não sabia se ia vender ou não, a gente, logo de inicio, pensou em industrializar, explica o produtor rural Arnesto Favaretto.

A bebida – feita com pitaya e uva branca – é elaborada em parceria com o Instituto Tecnológico em Alimentos para Saúde, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, em São Leopoldo, e enlatada em indústria de Ivoti, na Região Metropolitana da capital do RS.
Inicialmente, foram fabricadas cerca de 5 mil latas do produto. O refrigerante tem agradado o paladar daqueles que o experimentam. “Vimos que a aprovação é muito boa e vale a pena. Dá pra investir, sim’, garante Favaretto.

 

Cultivo
Foi em 2017 que o município de Sério começou a investir no cultivo da pitaya. Hoje, a cidade colhe 120 toneladas da fruta por ano. De acordo com o prefeito da cidade, Moisés de Freitas, o destaque dado à fruta tem foco no aquecimento da economia local. “A gente quis buscar esse link, trazer para Sério essa inovação e incentivar os produtores daqui nesse novo plantio para se projetar economicamente também”, destaca.

Além da comercialização, a fruta tem se destacado nos refeitórios de instituições de ensino da cidade. “Hoje, temos algumas ações legais, por exemplo, estamos introduzindo a pitaya na merenda escolar. Isso também fomenta a produção rural, faz com que essas pessoas se valorizem e valorizem seu produto”, diz Fritas.

Em boas condições, um hectare cultivado pode render até 20 toneladas da fruta anualmente. E, em média, o preço do quilo é vendido por R$10. “Nesse período de dezembro a abril tem várias floradas né, mais de uma colheita por ano exatamente. As vezes, tem dias que tu polinizas durante a noite e durante o dia já vai colhendo frutos, conta o produtor rural Nilo Pedro Ariotti. O investimento em pomar de pitayas, para Ariotti, fez aumentar em 15% a renda anual da família.

Conforme explica Francis Copetti, engenheiro agrônomo, “o principal motivo desse incentivo da plantação em Sério e na diversificação da renda do produtor. Diversas propriedades já têm outras atividades, como bovinocultura de leite, avicultura. O pomar vem para agregar na renda da propriedade” – Via G1, por Gabriel Costa, RBS TV e G1RS.

 

Fonte: Gazeta News

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