RS tem 13 das 21 regiões com ocupação de UTIs acima de 90%

O Rio Grande do Sul tem, na tarde desta segunda-feira (7), 13 das 21 regiões do Estado acima do nível crítico de 90% de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Os piores indicadores são registrados nas regiões de Cachoeira do Sul (150%), Palmeira das Missões (112%), Passo Fundo (105,4%), Uruguaiana (104,6%), Caxias do Sul (100%) e Santo Ângelo (100%). 

Também estão na lista crítica as regiões de Lajeado (98,5%), Santa Cruz do Sul (96,7%), Ijuí (95,9%), Santa Rosa (94,6%), Pelotas (91,5%), Guaíba (90,6%) e Cruz Alta (90,5%). 

Os indicadores regionais de ocupação de UTIs estão no boletim covid-19 emitido pelo governo do Estado, no fim da tarde desta segunda.

Há ainda duas regiões que têm ocupação de leitos de alta complexidade acima de 85%: Santa Maria (87,1%) e Erechim (86%).

Seis regiões do Estado têm indicadores mais baixos de ocupação de UTI, nesta segunda. São elas: Novo Hamburgo (81,8%), Canoas (81,5%), Porto Alegre (78,4%), Bagé (74,3%), Capão da Canoa (72,6%), Taquara (62%).

O indicador estadual de ocupação de UTIs, que serve como métrica para acionar diferentes fases do plano de contingência hospitalar do Rio Grande do Sul, está em 87,1%. Quando a taxa chega a 90% é acionado o último patamar de restrições nas casas de saúde.

O sistema gaúcho de UTIs vem sendo pressionado pelo aumento, nas últimas três semanas, no número de pacientes com covid-19 que estão em estado grave e precisam de atendimento de alta complexidade. O total de paciente com covid-19 em UTIs vinha caindo desde o fim de março. Em 15 de maio, contudo, a curva mudou de direção e voltou a subir.

O aumento nas internações em UTIs por covid-19 reflete o crescimento, semanas antes, de pessoas infectadas pela doença. Um dos primeiros indicadores a refletir o aumento de infecções é o número de pacientes com covid-19 em leitos clínicos (baixa e média complexidade). Essa curva também registrava queda desde março, mas mudou de direção há quatro semanas e voltou a subir, antecipando a alta nas UTIs.

Fonte: GZH

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