Nova Prata e Protásio Alves concluem reforma de ponte

Na manhã da sexta-feira,  18, os prefeitos de Nova Prata e de Protásio Alves, Volnei Minozzo e José Spanhol, acompanhados por outras autoridades e equipe técnica dos dois municípios, entregaram a obra da ponte em concreto armado sobre o rio da Prata, resultado do convênio entre os dois municípios.

Minozzo destacou que “a parceria é o melhor resultado desta obra que beneficia a todos”. Destacou o empenho do prefeito Spanhol na busca pela redução do investimento total.

Spanhol agradeceu a parceria de Minozzo e aos vereadores dos municípios que aprovaram o convênio. “Realmente foi a parceria de todos que tornou possível esta obra que hoje entregamos à comunidade regional”, destacou o prefeito de Protásio Alves.

O vice-prefeito de Nova Prata, Sergio Sottili, falou sobre a história da ponte e ressaltou: “além da produção, vamos pensar que por esta ponte passaram e passam muitas pessoas”.

O agropecuarista Gilmar Romanzini tem empresa com sede em Nova Prata, porém arrenda terras em Protásio Alves e André da Rocha. Ele falou em nome dos beneficiados e ressaltou a importância da reforma da ponte pois possibilitará o transporte de carga em um caminho menos extenso.

A importância desta obra está na facilitação do escoamento da produção agropecuária do interior de Protásio Alves, já que é ligação entre o Povoado Fonseca, na comunidade Campo Alto, e a BR 470.

O investimento foi de R$ 328.974,97 e mais R$ 14.754, 09 do projeto, sendo 50% cada município. As equipes das secretarias de Obras das prefeituras também trabalharam na obra. Coube ao Executivo pratense a parte de licenciamento ambiental e, ao de Protásio, o processo de licitação.

A ponte

Conhecida como “ponte dos Fonseca”, após a reforma está com capacidade de 45 toneladas, altura de cinco metros e quatro de largura. O vão é de 43,30 metros. 

A história

Nova Prata e Protásio Alves têm cinco pontes em suas divisas.  A “dos Fonseca” era a única ainda em madeira, e, após a reforma, é a melhor ligação entre os municípios em circunstâncias de muita chuva.
Conforme relatou Sergio Sottili, através de informações de Áurea Jacques da Fonseca, a ponte foi iniciada em 1929 e concluída em 1930.

Francisco Machado Vieira, Salustiano Machado Vieira, Marcolino Fonseca e Aristides Hoffmann vendiam pinheiros para José Mello,  de Veranópolis. Não tinha como transportar (falta de estrada, longas voltas e trechos perigosos). Então, surgiu a ponte sobre o rio da Prata, construída por Carlos Gallo e familiares, imigrantes italianos, com conhecimento na área que moravam em Antônio Prado. A ponte serviu até meados de 1940. Deteriorada e abandonada por divergências políticas da época, a ponte deixou de oferecer travessia segura. Passaram a usar o  Passo Velho, logo abaixo, mas só quando o rio estava baixo (passavam e ainda passam por dentro do rio).

Em terras de Protásio Alves, as propriedades na divisa eram dos Fonseca  que abriram a estrada que ligava à ponte. Já em Nova Prata, as terras pertenciam à  Placidina de Araújo ( na origem) que depois foram vendidas para diversas famílias (Harres, Mendes, Ely, Casanova, Fiori, entre outras) que teriam autorizado e participado na abertura da estrada.

No início da década de 1990,  os prefeitos  João Carlos Schmitt (Nova Prata)  e Nilo Stella (Protásio Alves) reconstruíram a ponte.

 

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