Saiba os motivos que levam a Serra Gaúcha a permanecer na bandeira vermelha

A macrorregião da Serra, que tem Caxias do Sul como referência, foi mantida pelo governo do Estado em bandeira vermelha no Modelo de Distanciamento Controlado. A decisão é preliminar, mas se for mantida, após análise de recursos dos municípios, será a terceira semana consecutiva em que a região é classificada como de alto risco de contágio. Com isso, a região permanece sob as regras mais rígidas de funcionamento das atividades econômicas. Anteriormente, entre 15 e 22 de junho, a Serra também ficou classificada com a cor vermelha.

Das 20 regiões nas quais o Rio Grande do Sul foi dividido, seis passaram à bandeira vermelha. Somadas as oito que permaneceram, totalizam 14. Seis que já estavam na laranja não tiveram alteração. Nenhuma teve a situação abrandada. 

Segundo o governo, das regiões em bandeira vermelha, a de Caxias do Sul segue no nível mais preocupante, visto que manteve a mesma média ponderada final da semana anterior. Esse valor é a soma das notas atribuídas a cada um dos 11 indicadores considerados para determinar a classificação. Apresentou piora em dois indicadores de velocidade de propagação da covid-19, com dois destes em avaliação de risco máxima (bandeira preta). Embora o Estado tenha apresentado melhora no indicador de mudança da capacidade de atendimento, a macrorregião Serra apresentou piora. Com isso, a média final da região ficou estável, mantendo-se novamente dentro dos parâmetros que determinam a bandeira final na cor vermelha. Entre os 49 municípios da região, 24 podem adotar a bandeira laranja, 189.607 habitantes.

Ainda conforme o governo, o número de leitos livres em UTI para cada ocupado por covid-19 seguiu tendência de queda no Estado – menos de um leito livre para cada ocupado. Isso aponta um risco maior para o colapso da rede hospitalar caso o número de internações pela doença siga acelerado. No período de 30 dias (entre os dias 25 de junho a 23 de julho), as internações em leitos clínicos com covid-19 aumentaram 108,4% (passou de 478 para 996). Isso se refletiu nos casos que exigiram internação em UTI, que igualmente dobraram neste período: saltou de 307 pacientes para 645 (aumento de 110%).

Fonte: Pioneiro

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