Ataque a tiros deixa ao menos dez mortos em escola de Suzano, na Grande São Paulo

Dois atiradoresinvadiram a Escola Estadual Raul Brasil , no Jardim Imperador, em Suzano , na Grande São Paulo, na manhã desta quarta-feira. Eles abriram fogo a esmo no horário do intervalo e acertaram dezenas de pessoas. Mataram sete estudantes, uma funcionária do colégio, uma pessoa ainda não identificada e se suicidaram em seguida.

O ataque deixou ao menos 16 feridos, que foram encaminhados para dois hospitais da região — uma dessas vítimas, que apresenta estado clínico mais grave, foi transferida para o Hospital das Clínicas, na capital paulista. O número total de baleados ainda não foi confirmado pelas equipes de resgate.

Por volta das 9h, os atiradores entraram em uma concessionária de carros que fica na vizinhança, a Jorginhos Veículos. Eles perguntaram pelo nome do dono do estabelecimento e, quando o homem se apresentou

Imagens divulgadas pelas redes sociais mostram que um dos atiradores usava um capuz com o desenho de uma caveira, vestia camiseta e calça pretas e luvas na mão direita. Ainda não se sabe a motivação do crime nem a identidade dos criminosos.

Dois atiradores invadiram a Escola Estadual Raul Brasil , no Jardim Imperador, em Suzano , na Grande São Paulo, na manhã desta quarta-feira. Eles abriram fogo a esmo no horário do intervalo. Mataram cinco estudantes, uma funcionária do colégio e se suicidaram em seguida. (Leia mais)

No dia 7 de abril de 2011, doze adolescentes de 13 a 16 anos foram mortas dentro da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro. Outras 12 ficaram feridas. O atirador, um ex-aluno da escola, se matou em seguida com um tiro na cabeça. Ele deixou uma carta em que explicava que sofreu bullying na escola. (Leia mais)

Em Janaúba, Minas Gerais, um vigia entrou em uma sala de aula da creche Gente Inocente onde trabalhava, jogou combustível em si próprio e nos alunos e depois ateou fogo. O atentado aconteceu em outubro do ano passado e matou nove crianças e uma professora, que tentou salvar os estudantes. (Leia mais)

Em outubro de 2017, um adolescente de 14 anos levou para a escola a pistola .40 da mãe, que é policial militar, e disparou contra os colegas. Dois estudantes foram mortos e outros quatro ficaram feridos. O atirador era aluno do 8º ano do Colégio Goyazes. Segundo colegas, o estudantes sofria bullying. (Leia mais)

Em setembro de 2018, dois adolescentes entraram no Colégio Estadual João Manoel Mondrone, em Medianeira, no oeste do Paraná, e atacaram colegas de classe. Dois alunos foram atingidos por disparos, um deles ficou em estado grave, mas sobreviveu. Os envolvidos no ataque eram menores de idade e estudavam no colégio. (Leia mais)

Relatos feitos por testemunhas à polícia dão conta que, além das armas, os atiradores também portavam coqueteis molotov, machado e um arco e flecha.

Em uma transmissão ao vivo em uma rede social, uma estudante disse que muitos deles acreditaram que os tiros se tratavam de “bombinhas”.

A PM foi chamada por volta das 9h30 para atender a ocorrência. Segundo a PM, minutos antes do tiroteio, uma pessoa foi baleada em uma agência localizada a 500 metros da escola. Os policiais tentam descobrir se os dois chamados têm relação.

Após o crime, uma aglomeração de pais e parentes de alunos se formou no entorno do colégio. A PM montou um cordão de isolamento, e a Defesa Civil tenta organizar o encontro entre eles e os alunos.

A Prefeitura de Suzano recomenda que familiares das vítimas se reúnam em um centro de atendimento localizado perto do colégio, onde serão prestadas informações sobre as vítimas.

A escola tem cerca de 1 mil alunos matriculados e 105 funcionários, segundo dados do Censo Escolar de 2017. A escola oferece turmas do 6º ano do ensino fundamental à 3ª série do Ensino Médio.

Fonte: O Globo

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