Medo do quê?

Ao iniciar a escrever sobre o tema para publicação, coincidentemente percebi que o assunto já estava sendo discutido e achei que valeria a pena trazê-lo à tona novamente.
Já escrevi sobre o papel das emoções. Elas existem pois têm uma função importante nas nossas vidas. O medo, por exemplo, quando surge, tem como um dos objetivos nos proteger. Sentimos ele em vários momentos durante o ciclo vital e tendemos, como um dos comportamentos instintivos, a fugir. Enfrentá-lo, pode ser a solução, mas nem sempre se não possuímos as ferramentas adequadas, que necessitam de muito autoconhecimento e regulação das emoções. 

Diante de tudo que já experienciamos, diante de tudo que sentimos, e, diante da atual situação, pergunto-me do que a maioria, talvez, tenha medo: de perder ou ganhar o quê? Vida, família, amigos, trabalho, status, controle (doce ilusão nossa!), amor, liberdade? Sinto, pelo o que tenho acompanhado nos últimos meses, que um dos piores medos pode ser o de não ter vivido como achava que deveria. Medo de não ter feito diferente, valorizado pessoas, momentos, medo de não ter dado o seu melhor ao outro.

Lembramos que se ele existe, tem um propósito. E que, buscamos por algum motivo, enfrentá-lo. Como reconhecê-lo? Sentindo e percebendo o que realmente está por trás do comportamento, o verdadeiro por quê. Qual o motivo? É realmente medo? Ou outra emoção, como culpa, tristeza, raiva? É importante validar as emoções para encontrar o caminho e descobrir se vale a pena “ganhar” ou “perder”.

Sou Janine, Psicóloga e Especialista em Psicoterapia Cognitivo Comportamental formada pela UNISINOS e MSc Business Psychology pela Universidade LondonMet, de Londres, Inglaterra.

 

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