Vacina da Janssen será distribuída para todos os municípios gaúchos

As 91,8 mil doses da vacina contra a covid-19 da Janssen destinadas ao Rio Grande do Sul serão distribuídas entre todos os municípios, de acordo com o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).

A primeira remessa do imunizante de dose única, produzido pelo braço farmacêutico da Johnson & Johnson, deve chegar ainda nesta semana ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, mas não há dia ou voo definidos pelo Ministério da Saúde. ​

Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, Cynthia Molina Bastos, diretora do Cevs, afirmou que a quantidade será proporcional ao número de habitantes de cada cidade, obedecendo-se o que foi acordado entre secretarias municipais e a Secretaria Estadual da Saúde (SES).

— A vacina vai ser distribuída para todos, para chegar a todos os gaúchos. Não vamos fazer nenhuma distinção. Não tem por que a gente privar a população de um imunizante de dose única pela distância da Capital — disse Cynthia.

Questionada por GZH, a assessoria de imprensa da SES alegou, nesta manhã, ainda não saber informar a quantidade de doses que será repassada às localidades. Segundo Cynthia, o público-alvo tende a ser a população em geral, pelo critério da faixa etária.

O lote inicial com 1,5 milhão de doses da Janssen contratado pelo governo federal — no total, serão 38 milhões até o final do ano — desembarcou na terça-feira (22) em Guarulhos (SP), de onde seguiu para o centro de triagem do ministério na mesma cidade. Conforme a assessoria de imprensa da pasta, os imunizantes começarão a ser repassados aos Estados no final desta semana.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ampliou o prazo de validade das vacinas — que antes teriam de ser utilizadas até 27 de junho — em um mês e meio. A decisão se baseou também em resolução da agência norte-americana FDA, responsável pela regulação de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos.

Sobre a possível realização de mutirões para agilizar as aplicações, Cynthia destacou que o principal é a celeridade no processo, independentemente do formato:

— O que normalmente fazemos é apresentar um cardápio de ideias para apoiar o gestor municipal, dando autonomia para a realidade dele. O importante é que se cumpra o prazo. Se vai ser em drive-thru, se vai ser em uma praça… A gente dá opções. As ideias nem sempre são nossas. Muitas vezes, temos acesso a histórias de sucesso de municípios e perguntamos se podemos compartilhar. É uma construção cooperativa.

Fonte: GZH

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