Secretaria da Saúde rebate denúncia da falta de médico no presídio do Apanhador, em Caxias

A Secretaria Municipal da Saúde de Caxias do Sul divulgou na tarde desta quinta-feira (10), uma nota esclarecendo o motivo da falta de médico na Unidade Básica de Saúde da Penitenciária Estadual de Caxias (Apanhador).

A denúncia da falta do profissional foi feita durante a manhã, por funcionários do presídio que procuraram a reportagem do Portal Leouve para relatar a situação. De acordo com os relatos, há cerca de 20 dias, o médico responsável pelo atendimento está afastado por ter sido diagnosticado com Covid-19, além de unir o período com as férias. Entretanto, não houve reposição.

Em nota, a Secretaria da Saúde confirmou que a penintenciária está temporariamente sem médico devido ao afastamento por covid-19, e que além desse profissional, outros 30 funcionários da SMS da linha de frente do combate ao coronavírus estão afastados.

Ainda conforme a nota: “Em nenhum momento os presos ficaram desassistidos, pois a UBS mantém equipe de saúde na Unidade e, nos horários em que esta não está, a regulação é feita pelo Samu, que recebe informações dos agentes da Susepe e avalia se o caso pode ser atendido no local ou se é fundamental a transferência até uma unidade de saúde. De segunda a sexta-feira, a Unidade Básica de Saúde prisional faz essa avaliação junto ao Samu.

A SMS também rebate a informação veiculada na matéria “Funcionários denunciam falta de médico na penitenciária do Apanhador, em Caxias do Sul” , de que os apenados são levados à UPA quando necessitam de receituário médico não procede, uma vez que as receitas de medicamentos de uso contínuo estão em dia para que os detentos não fiquem sem os remédios.

Sobre a falta de médicos na rede de saúde, essa é uma situação enfrentada há tempos pelo Município e de amplo conhecimento, uma vez que há concurso vigente para médicos, no entanto, de oito nomeados desde dezembro, apenas dois assumiram. Novo concurso deve ser aberto em breve. A contratação de profissionais de forma emergencial também é possível, mas a demanda é maior do que a procura.”

Fonte: Leouve

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