Como lidar com o pânico e a ansiedade em tempos de pandemia mundial?

Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou oficialmente uma pandemia de coronavírus, o fluxo de informações sobre a doença aumentou. Pessoas contaminadas, taxas de sobrevivência e mortalidade, sintomas, métodos equivocados de cura e prevenção, enfim, a cada novidade que ouvimos é motivo de um crescente sentimento de angústia e vulnerabilidade. Diante desse cenário tão incerto, o que fazer para manter em equilíbrio a sanidade mental e não surtar? Cabe ressaltar que essa é uma situação completamente atípica pois não há na história recente uma situação de saúde com as características da pandemia do covid-19, e isso faz com que haja uma precisão de adaptação para lidarmos com este momento novo. Assim ficando visível identificar algumas situações que foge ao nosso controle, como por exemplo, descumprir as medidas sanitárias importantes para conter a expansão do vírus, tornando o medo do desconhecido algo incontrolável.

Se em nossas vidas pessoais lutamos para manter um mínimo de sanidade mental enquanto estamos em isolamento social, sem poder visitar um familiar ou um amigo, para nós, enquanto pessoas jurídicas o pânico, o medo, a ansiedade parece bater de maneira devastadora juntamente com a incerteza do que está por vir.

Vivemos na era da tecnologia e da informação, ao mesmo tempo em que isso é um ponto positivo, acaba sendo perigoso também, já que propicia a disseminação das fake news. Em um momento em que a informação segura e de qualidade pode ajudar a salvar vidas, mais da metade do que recebemos em grupos de WhatsApp, por exemplo, não é verdadeiro. Por isso, certifique-se da veracidade das informações para se manter informado.

O ser humano é um indivíduo social. Ficar isolado emocionalmente pode agravar a ansiedade e o estresse do momento. Por isso, tente manter o contato com as pessoas queridas, como amigos e familiares.  O isolamento social fortalece o uso das redes sociais para nos comunicarmos, então usá-las de maneira positiva, seja para trabalhar, fazer reuniões com seus funcionários, ou até para manter o contato com seus amigos e familiares. Evite disseminar ou discutir questões “radicais” provocando desconfortos ou atritos virtuais, as quais não irão levar a lugar nenhum. O momento agora exige disseminarmos solidariedade e não pânico ou falsas notícias.  

Nesse cenário turbulento que nos foi imposto, vale ressaltar que pessoas que já sofrem de transtornos mentais, como depressão, síndrome do pânico, transtorno bipolar e ansiedade, tendem a experimentar um agravamento de sintomas como falta de ar, por exemplo. Se isso acontecer é importante não sofrer sozinho e buscar ajuda com um médico de sua confiança ou com um psicólogo, para que seja avaliada a necessidade de medicamentos ou outras medidas terapêuticas. 

A definição de resiliência cai muito bem para esse momento em que estamos vivendo. Olhar o problema de frente, mas sem entrar em pânico, ao contrário, pensar em estratégias para lidar com ele até que a situação melhore e que nossa sociedade possa ressurgir com mais generosidade, tolerância às diferenças, solidariedade, ética, sustentabilidade e principalmente a consciência focada na prevenção.

 

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